"Você me diz que eu te olho profundamente
Desculpa
Tudo que vivi foi profundamente.
Eu te ensinei quem sou
e você foi me tirando os espaços entre os abraços,
guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre,
não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse possibilidade
De eu me inventar de novo.
Desculpa,
desculpa se te olho profundamente, rente à pele
A ponto de ver seus ancestrais nos seus traços,
A ponto de ver a estrada antes dos teus passos.
Eu não vou separar minhas vitórias dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
nenhuma parte, nenhum pedaçodo meu ser vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer te olhando profundamente!"
(DESCULPA - Texto Ana Carolina - Adaptação unindo trechos das obras do poeta gaúcho Fabrício Carpinejar e do poeta russo Boris Pasternak)
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