sexta-feira, 24 de junho de 2011
Without You
Composição: Pete Ham / Tom Evans
No I can't forget this evening,
And your face as you were leaving,
But I guess that's just the way the story goes
You always smile but in your eyes your sorrow shows
Yes it shows.
No I can't forget tomorrow,
When I think of all my sorrow,
When I had you there but then I let you go.
And now it's only fair that I should let you know
What you should know.
I can't live if living is without you.
I can't live, I can't give anymore.
I can't live if living is without you.
I can't give, I can't give anymore.
Well I can't forget this evening,
Or your face as you were leaving,
But I guess that's just the way the story goes.
You always smile but in your eyes your sorrow shows.
Yes it shows.
I can't live if living is without you.
I can't live, I can't give anymore.
I can't live if living is without you.
I can't live, I can't give anymore.
(Oh! I can't live)
I can't live if living is without you.
I can't live, I can't give anymore.
***
“No I can't forget this evening,
And your face as you were leaving,”
Sempre acreditei no amor que “tudo sofre, tudo crê, tudo suporta” (1 Coríntios 13:7). O amor que nunca falha, que ultrapassa dificuldades, que não apaga nas tempestades e que sobrevive as calmarias. No amor que tem fazes, que se reinventa, que divide seus problemas, que se questiona, mas que sempre encontra suas respostas no olhar do outro.
Idealizava um amor, valente, disposto a tudo... Disposto a ficar junto... Disposto a sempre tentar e nunca desistir!
Eu acreditava que o outro também acreditava nisso...
Acreditava que o relacionamento criaria um “NÓS”. Que o “NÓS” permitiria sermos dois seres únicos, diferentes, mas com um objetivo em comum.
Eu realmente acreditava que havendo problemas “ELE” procuraria o “EU” e “NÓS” tentaríamos resolver esse problema e não que havendo um problema “ELE” guardaria isso para si e arrastaria esse problema dia após dia para no fim “ELE” resolver isso sozinho e mais uma vez sozinho decidir por um ponto final no “NÓS”. Que possibilidades sobrou para o “EU”!?! Nenhuma... Sem o “ELE” o “EU” não poderia ser “NÓS”!!
Nada pude fazer além de ouvir quantos erros cometi e me desculpar por ter causado o nosso fim. Não me venha dizer que todos têm sua parcela de culpa! Lá no fundo eu sei bem disso!
Ainda me sinto parada naquele local o ouvindo...
Uma parte de mim ficou ali naquele lugar... Algo que nunca mais voltará !! Só não sei ainda ao certo que parte deixei ali...
Aos poucos os sonhos vão se desfazendo e quando me pego pensando neles me vem à mente a imagem de um castelo de areia se desfazendo pelo vento... Sumindo pouco a pouco...
Ainda é impossível fazer planos para o futuro, seja para ir a um restaurante ou uma viagem, sem incluí-lo. Ainda tenho aquele impulso de querer ligar para ele para dividir as coisas boas que acontecem. Ainda é “automático”pensar em “NÓS”.
Por vezes a mágoa me sufoca, a angustia toma conta de mim e sem conseguir controlar caiu em prantos... Em meio a soluços me atino de que pouco adianta todo aquele sofrimento, pois sei que seguir em frente é necessário... é preciso!!!
Estou empacotando as memórias que tenho de “NÓS”, varrendo para algum canto todo o AMOR que ainda sinto por ele, juntando os pedaços do coração e fazendo as malas para então deixar o castelo em que habitava os nossos (meus) sonhos.
Ainda vai levar um tempo para esquecer aquela noite... Ainda vai levar um bom tempo para esquecer ele...
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